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Varejo: Usado cabe no bolso


Com o preço dos usados despencando, o momento não é bom para quem pretende trocar o modelo de segunda mão por outro mais novo ou mesmo um zero-km. Mas se a ideia é comprar um carro rodado, seja à vista ou a prazo, a hora é excelente.

PPG Refinish lança líquidos polidor e lustrador


De uso profissional, os produtos fazem parte do sistema de polimento da linha ACS.
Sumaré (SP) - A PPG Refinish, empresa líder de mercado em produtos de repintura automotiva, lança no mercado nacional uma nova linha de polidores automotivos da marca ACS, com destaque para os líquidos Polidor Auto Brilho (Código do Produto C562-1152), e Lustrador (C562-1162), ideais para acabamento final do processo de pintura nova ou repinturas automotivas.

O Liquido Polidor Auto Brilho C562-1152 foi desenvolvido com a mais alta tecnologia, acompanhando a evolução das tintas e vernizes da última geração. Não contém silicone nem cera, elimina embaçamento de polimento com massa, não interfere na evaporação dos solventes, não deixa resíduos brancos em borrachas ou partes plásticas.

Já o Liquido Lustrador C562-1162 foi desenvolvido com a mais alta tecnologia para eliminação de marcas de boinas, pequenos riscos superficiais causados pelo desgastes de uso, bem como pinturas com brilho prejudicado ou levemente queimado pelo desgaste provocado pelo uso natural.

"Um dos maiores benefícios deste produto é a capacidade de remover marcas de polimento deixado pelas boinas de lã, fazendo prevalecer o brilho na superfície", afirma Victor Cabral, Diretor Técnico e de Marketing da PPG Refinish. Além disso, o executivo destaca outros benefícios, como ser livre de cera e silicone, ser formulado à base d’água, não empastar as boinas, não engordurar (os resíduos são limpos facilmente com água) e não manchar as partes plásticas, tais como para-choques, retrovisores e molduras.

"Estes dois produtos fazem parte da linha ACS e juntamente da Massa de Polir ACS formam o conjunto completo de produtos indispensáveis para qualquer oficina de reparo e pintura automotiva", afirma Cabral.

Os líquidos Polidor Auto Brilho C562-1152 e Lustrador C562-1162 podem ser encontrados em lojas de tintas automotivas em todo o país. Mais informações pelo SAC PPG: 0800 055 40 50.
Sobre a PPG Refinish - A PPG Refinish é a divisão de repintura automotiva da PPG Industries e está presente no Brasil desde 1995, onde produz e comercializa uma linha completa de produtos e serviços para reparação e renovação de veículos de passeio e comerciais.
Conhecida no mercado pelos produtos de alto desempenho, ambientalmente amigáveis e inovadores, detém marcas de sucesso como as linhas de produtos Envirobase High.

Performance, Deltron GRS, Dulon, 2K e ACS. Em 2011 e 2012 foi eleita pelos reparadores a melhor empresa na categoria "Indústria de Tintas e Complementos", no prêmio Os Melhores do Ano, realizado pelo Sindirepa-SP. SAC PPG: 0800 055 40 50.

PPG Industries - Empresa multinacional fundada em 1883, com forte atuação no mercado mundial, com mais de 39.900 colaboradores distribuídos em unidades fabris e afiliadas em mais de 60 países, e organizada em Unidades Estratégicas de Negócios atendendo aos segmentos Aeroespacial, Tintas Arquitetônicas, Revestimentos Automotivos, Repintura Automotiva, Chlor-Alkali e Derivados, Fibra de Vidro, Vidros Residenciais e Vidros Arquitetônicos, Tintas Industriais, Produtos Ópticos, Revestimentos para Embalagens, Proteção Anti Corrosiva e Tintas Marítimas, e Sílicas.

PPG: Bringing innovation to the surface™ -O objetivo da PPG Industries é continuar líder mundial de mercado em produtos de revestimentos e produtos especiais. Líder em inovação, sustentabilidade e cores, a PPG disponibiliza aos clientes que atuam nos setores industriais, transporte, produtos de consumo, construção civil e mercado de reposição um leque mais amplo de produtos para tratar superfícies.

Fundada em 1883, a PPG tem sede em Pittsburgh, nos Estados Unidos, e opera em mais de 60 países ao redor do mundo. As vendas em 2011 foram de US$ 14,9 bilhões. A PPG é listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque (símbolo: PPG).

Venezuela pretende circuito para Fórmula 1 em 2016

Atual representante da Venezuela na F1, Pastor Maldonado venceu pela primeira vez no GP da Espanha este ano. Foto: Reuters
Atual representante da Venezuela na F1, Pastor Maldonado venceu pela primeira vez no GP da Espanha este ano

A histórica base aérea La Carlota, situada no coração de Caracas, se transformará, por decisão do presidente Hugo Chávez, em um parque no qual deverá ser construído um circuito urbano de Fórmula 1.
O projeto, avaliado inicialmente em US$ 23 milhões, tem previsão de entrega em 2016. Segundo o ministro Estado para a Transformação Revolucionária da Grande Caracas, Farruco Sesto, o governo venezuelano já conversou com as autoridades da Fórmula 1 no ano passado.
Já o diretor do projeto, o arquiteto Lucas Pou, confirmou contatos com Jaime Nogué, que projetou o circuito da Catalunha, que sedia do GP da Espanha. "Pensamos que a Venezuela poderia ser a sede de um Grande Prêmio do Caribe", disse Pou.
O interesse na Fórmula 1 cresceu após a estreia de Pastor Maldonado na temporada de 2011. O venezuelano, patrocinado pela PDVSA, petrolífera estatal do país, conquistou a sua primeira vitória na categoria no GP da Espanha deste ano
A ideia do governo venezuelano inclui, ainda, um centro de convenções, quadras esportivas, um centro tecnológico e abrigo para crianças, além de cerca de cinco mil árvores plantadas, transformando a base Generalísimo Francisco de Miranda em um novo espaço verde. Usado como alternativa ao Aeroporto Internacional Simon Bolívar, em Maiquetía, La Carlota chegou até mesmo a receber uma missa do papa João Paulo II em 1996.

Fórmula 1 quer ofuscar Mônaco com corrida em Londres

Bernie Ecclestone, o chefe da categoria, está disposto a pagar o equivalente a 113 milhões de reais para ter um GP na capital londrina na próxima temporada

O Palácio de Buckingham pode se tornar cenário de GP da Fórmula 1
O Palácio de Buckingham pode se tornar cenário de GP da Fórmula 1 (Thinckstock)
O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, está com uma ideia fixa na cabeça: ter um Grande Prêmio da categoria em Londres na próxima temporada. E não pretende economizar para concretizar o desejo. Segundo o jornal britânico The Times, Ecclestone está disposto a desembolsar cerca de 35 milhões de libras esterlinas – o equivalente a 113 milhões de reais – no projeto.
A ideia é que o circuito de rua londrino seja erguido em meio a alguns dos mais famosos cartões postais da capital da Inglaterra, como o Palácio de Buckingham, a Praça Trafalgar e o Piccadilly Circus. Se sair do papel, a corrida deve ofuscar o célebre GP de Mônaco e se transformar na etapa mais concorrida do calendário da Fórmula 1.
O plano será revelado formalmente nesta quinta-feira e os principais argumentos da direção da F1 são os números: um público de 120.000 pessoas no circuito, uma audiência televisiva de dezenas de milhões e mais de 100 milhões de libras (323 milhões de reais) em receitas para a cidade.
"Pense no que podemos fazer pelo turismo. Seria fantástico, bom para Londres, bom para a Inglaterra – e muito melhor do que as Olimpíadas", disse Ecclestone. "Se recebermos o OK (do governo local) e tudo correr bem, acho que podemos conseguir", completou. 

Sujeira no ar-condicionado do carro prejudica a saúde e custa caro

Falta de revisões periódicas acarreta no acúmulo de bactérias e fungos.
Para limpar tudo, o prejuízo pode passar de R$ 1 mil, segundo especialista.

Evaporador sujo: carro tinha filtro instalado, mas sem manutenção. (Foto: Divulgação/Freudenberg) 
Evaporador sujo: carro tinha filtro instalado, mas sem manutenção.
Dias quentes e chuvas torrenciais "pedem" o uso do ar-condicionado do carro. Apesar de parecer simples resolver os inconvenientes do calor com um botão, se o sistema não for cuidado da maneira correta, o arzinho refrescante pode virar um "veneno" para a saúde. Isso porque a falta de revisões periódicas acarreta no acúmulo de bactérias e fungos e, para limpar tudo, o prejuízo pode passar de R$ 1 mil.
O primeiro componente e o mais fácil de ser trocado é o filtro de ar ou filtro de pólen. Ele é o responsável por “segurar” a sujeira e proteger o sistema, no entanto, para isso, deve ser trocado, de preferência, a cada revisão. Não existe uma quilometragem exata para a substituição. Vai depender do estado do filtro, ou seja, do quanto ele foi exposto, de acordo com especialistas consultados pelo G1.
Segundo o engenheiro e conselheiro da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Francisco Satkunas, os primeiros sinais de que o filtro está muito sujo são o cheiro de mofo e a dificuldade de ventilação, quando é necessário colocar o ar em velocidades maiores.
Há dois tipos de filtros que podem ser utilizados no carro, mas isto vai de acordo com a opção da montadora. Um é branco, chamado filtro de partícula. O outro é de carvão ativado, o mesmo usado nas velas de filtro de água. A função é igual para ambos: limpar o ar que vai entrar no habitáculo, mas o de carvão tem maior capacidade de filtrar gases e odores.

Nem todos os carros têm filtro
No entanto, nem todos os carros têm filtro de ar — embora eles existam desde 1987, desenvolvidos na Europa para proteger os ocupantes alérgicos a pólen. De acordo com o responsável pelo aftermarket da Freudenberg Não-Tecidos no Brasil (fabricante de filtros), Luciano Ponzio da Silva, é preciso checar no manual do carro ou mesmo na central de atendimento ao cliente da montadora sobre a existência da peça. Até mesmo para se proteger de cobranças de serviços de algo que nem existe no veículo.
Situação de um evaporador que não teve o filtro trocado ou não tinha filtro aplicado no veículo (Foto: Divulgação/Freudenberg)Situação de um evaporador que não teve o filtro trocado ou não tinha filtro aplicado no veículo
Segundo ele, como a caixa do sistema de ar-condicionado é lacrada, apenas uma loja especializada conseguiria fazer uma adaptação para a colocação do filtro. No entanto, o procedimento é caro e pode comprometer partes do veículo por se tratar de uma “gambiarra”.

Limpeza dos tubos
Nos carros com filtro, na troca periódica, os especialistas recomendam também que se faça a higienização do sistema. Ela é feita por um produto em spray que mata fungos e bactérias acumulados na tubulação, já que o filtro não barra 100% da sujeira.
A troca do filtro mais a higienização custa entre R$ 30 e 60 R$ na maioria dos casos. Porém, alguns carros têm sistema mais complexo e exigem mais tempo de mão de obra, assim, os preços podem chegar a R$ 100.
“Alguns carros dão um trabalhão para trocar, por causa da localização do filtro. Na Chevrolet Meriva, por exemplo, é preciso desmontar a grade do limpador de para-brisa, a chamada churrasqueira”, exemplifica Satkunas.
Ar-condicionado de carro exige cuidados (Foto: Affinia Automotiva) 
Filtro de pólen tem que ser trocado regularmente 
Quando a higienização não é suficiente
No caso de carros sem filtro ou com o sistema de ar-condicionado muito sujo, a higienização comum não será suficiente para manter a qualidade do ar. “Nesses casos, é preciso desmontar o painel do carro inteirinho para chegar ao evaporador, que parece um radiador de carro e é o responsável por deixar o ar gelado. Todas as peças têm de ser retiradas e limpas”, explica Silva, da fábrica de filtros. “Depois, tem que montar tudo de novo e conseguir ligar todos os componentes eletrônicos que ficam no painel. Por isso, a mão de obra é tão cara.”
O procedimento demora três dias para ser feito. De acordo com o especialista da Freudenberg, este tipo de serviço custa de R$ 500 a R$ 600. Nos carros com airbag, o valor pode passar de R$ 1 mil.

Filtro portátil
No Brasil, o primeiro purificador de ar portátil exclusivo para carros foi lançado em novembro pela Philips. O objetivo desse tipo de produto é ajudar pessoas que já têm problemas respiratórios, como asma, e até mesmo prevenir doenças. Chamado de GoPure, ele tem o tamanho de um aparelho de DVD.
“Ele é equipado com três filtros e pode ser ligado no acendedor de cigarros ou direto na fiação”, diz a gerente de Marketing da Philips do Brasil, Juliana Gubel. O aparelho vem com sensor que avisa quando é preciso trocar o filtro. Mas a tecnologia ainda é cara no país. Fabricado em Hong Kong, o aparelho é comercializado aqui por cerca de R$ 600.

Nanotecnologia
Carros de luxo europeus já contam com a nanotecnologia para manter o sistema do ar-condicionado limpo. De acordo com Francisco Satkunas, fabricantes nacionais de partes plásticas já trabalham com o uso de nanopartículas de prata, que ajudam a esterilizar o ambiente. Agora, elas aguardam o interesse das montadoras para fabricar a solução em larga escala.
“A indústria nacional já está capacitada. Com essa solução, não seria mais preciso fazer as higienizações periódicas, mas somente a troca do filtro.” Enquanto a tecnologia não chega, a prevenção é a manutenção mais barata para manter o ambiente do carro saudável.

 

Saiba como manter seu capacete sempre limpo para evitar doenças

Falta de higiene pode causar problemas respiratórios e na pele.
Forro interno deve ser lavado ao menos uma vez por semana

Capacete acumula material orgânico e é foco de bactérias (Foto: Rafael Miotto/ G1) 
Capacete acumula material orgânico e é foco de bactérias 
Com a chegada do verão, que começa oficialmente nesta quinta-feira (22), e o aumento da temperatura, andar de moto pode não ser uma tarefa fácil, sobretudo nos grandes centros urbanos. O calor provoca o excesso de suor nos usuários de capacetes e isto exige maior cuidado com a higiene do acessório de segurança. “Suor e material orgânico, como a escamação da pele, facilitam o crescimento de organismos no capacete”, explica o infectologista e clínico geral da Universidade de São Paulo (Unifesp) e motociclista Paulo Olzon Monteiro da Silva.
“A má higiene do capacete pode servir de fonte de contágio para doenças respiratórias e da pele, como micoses. O ideal é mantê-lo limpo e não compartilhar com outras pessoas”, explica.

Contudo, manter o capacete limpo não é algo simples e alguns cuidados devem ser tomados para que ele não estrague. “O Ideal é utilizar detergente neutro, para não danificar os tecidos e outros materiais”, aconselha o gerente de vendas da Taurus capacetes, Gianfranco Ugo Milani. Atualmente, a maioria desses equipamentos conta com o forro interno removível, o que facilita a limpeza.

O indicado por infectologistas e fabricantes do acessório é lavá-lo ao menos uma vez por semana. Se o uso for diário, isso pode ser feito como maior frequência, como faz o vendedor Eduardo Marques Fontes.
O motoboy André da Silva só limpa o capacete quando a esposa o obriga (Foto: Rafael Miotto/ G1) 
O motoboy André da Silva só limpa o capacete quando a esposa o obriga
“Lavo a forração interna duas vezes por semana e também faço o polimento da lente e do casco”, diz Fontes, que utiliza moto todos os dias para ir ao trabalho. Dono de sete capacetes, o vendedor mantém apenas dois em uso, pois os outros já não estão mais apropriados: as fabricantes indicam de 3 a 5 anos de uso para cada capacete, pois, com o tempo, vão perdendo as características de proteção. “Gosto de guardá-los, pois realmente tenho um carinho especial por eles”, acrescenta o vendedor.
O indicado é utilizar o capacete de 3 a 5 anos, pois depois perde suas propriedades (Foto: Rafael Miotto/ G1) 
O indicado é utilizar o capacete de 3 a 5 anos, pois depois perde suas propriedades
O conselho de não compartilhar capacetes é seguido à risca pelo trabalhador autônomo Charles Silva. Ele utiliza a moto diariamente, tanto para transporte próprio, quanto para levar esposa e filhos aos compromissos. “Lá em casa cada um tem o seu capacete. Minha esposa tem um e dois de meus filhos, que já têm idade para andar na garupa, também possuem seus próprios capacetes”, explica.

Nem todos têm tanto cuidado. “Vou ser bem sincero, eu sou relaxado mesmo. Só limpo quando minha mulher me obriga”, afirma André da Silva. “Só de vez em quando passo uma escova com água e sabão”.

Como fazer a limpeza
Se a forração for removível, tudo é mais simples. Basta "destacar" cuidadosamente o forro — como mostra a imagem abaixo — e fazer a limpeza com detergente neutro. Caso utilize a lavadora de roupas, a recomendação dos especialistas é utilizar a opção "roupa delicada".
Capacetes com o forro removível facilitam a limpeza (Foto: Rafael Miotto/ G1)Capacetes com o forro removível facilitam a limpeza
No caso de capacetes sem forração removível, o indicado é utilizar um pano úmido com detergente neutro e passá-lo nas partes internas, depois deixar secar na sombra. “Se você deixar secá-lo no sol, a alta temperatura pode danificar os materiais internos do capacete e, por consequência, fazê-lo perder suas propriedades de proteção”, ensina Milani.
O ideal é lavar a forração com detergente neutro para não danificar o material. Caso utilize a lavadora escolha a opçaõ roupa delicada (Foto: Rafael Miotto/ G1) 
O ideal é lavar a forração com detergente neutro para não danificar o material. Caso utilize a lavadora escolha a opção roupa delicada
Caso o usuário não possa lavar o capacete, a dica é sempre deixar arejado. “O ar e o calor são fatais para os vírus”, acrescenta o infectologista Olzon. Também é recomendável tomar cuidado com os locais onde irá apoiar sua base, pois mesas, bancos e o chão são fontes de bactérias. O ideal é apoiar o capacete com a abertura voltada para o lado ou para cima, nunca para baixo.

A parte externa do capacete deve ser tratada como a lataria de um carro e o polimento da viseira e do casco pode ser feito com cera. Sobre a imersão do capacete na água, não é muito indicada, pois pode danificar partes metálicas e o líquido pode atingir pontos de difícil secagem.

Lojas do Brasil apostarão em garantia estendida do carro

Concessionários adotam estratégia americana para aumentar lucro.
Outro serviço que deve ser oferecido é a manutenção pré-paga.

revisão do carro (Foto: Arquivo/TV Globo)
(Foto: Arquivo/TV Globo)
Concessionárias adotarão também pacotes pré-pagos de manutenção
Prática comum no mundo dos eletrônicos, a garantia estendida já foi adotada pelas lojas de carros nos Estado Unidos como uma forma lucrativa de fidelizar clientes. Agora, de acordo com o novo presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flavio Meneghetti, o Brasil também vai aderir à prática, dentro do chamado F&I -que é tudo o que engloba seguros e outros serviços que não são exatamente a venda de carro.
A afirmação foi feita durante o congresso da "Fenabrave" dos EUA, conhecida pela sigla Nada, encerrado na última segunda-feira (6). Para o cliente, o serviço funciona da seguinte maneira: a montadora dá uma garantia - no Brasil chega a 6 anos - e, vencido este prazo, o cliente paga determinado valor ao concessionário para prolongar a cobertura. Para a concessionária, nos dois casos, há a "certeza" de que o cliente voltará, já que a manutenção do carro tem de ser feita na rede da marca para o contrato valer.

Manutenção pré-paga
Outra prática que começa a ser aplicada no mercado brasileiro é a venda de pacotes de manutenção pré-pagos. Assim, o cliente consegue comprar serviços simples, como troca de óleo ou de palhetas do limpador de para-brisa, por preços mais baixos do que os oferecidos em oficinas comuns.
"A rede vai investir cada vez mais em pós-venda, porque a margem de lucro com o carro em si está muito baixa", diz Meneghetti. No Brasil, segundo ele, a rentabilidade é de 2%, em média.
O presidente da Fenabrave afirma que, para a estratégia funcionar, os concessionários precisam manter um treinamento contínuo das equipes de vendas e pós-venda. "Queremos intensificar a atuação da Universidade Fenabrave e de canais de treinamento como a TV Fenabrave e a internet."

'Briga' com as locadoras
Meneghetti afirma ainda que a 'briga' das concessionárias neste ano será contra as vendas diretas. Segundo ele, a Fenabrave vai pressionar a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para os dois lados chegarem a um acordo quanto às vendas para pessoas jurídicas, que ganham descontos maiores e compram direto das fabricantes.
"Com a vantagem de preço, frotistas como locadoras de veículos vendem carros a um preço impossível de competirmos", argumenta Meneghetti. Segundo ele, além de contarem com preços mais vantajosos na compra, por pagarem 30% a menos de IPVA, ICMS, Pis e Cofins, as locadoras não pagam ISS, ICMS, Pis e Cofins ao vender o veículo por causa da Lei Kandir.
"As vendas diretas prejudicam as próprias montadoras. Elas desgastam a imagem e o valor de revenda de seu portfólio de produtos", afirma. "Fenabrave e Anfavea precisam achar uma solução juntas."
Não é a primeira vez que a Fenabrave se queixa das locadoras. Em novembro passado, o então presidente Sérgio Reze fez a crítica. Procurado pelo G1, na época, o presidente da entidade a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla), João Claudio Bourg, afirmou que as locadoras são clientes das próprias concessionárias e, por isso, não haveria motivos para a Fenabrave reclamar. “Nenhuma locadora, ninguém compra veículo direto com montadora. A compra é feita por meio de concessionárias”, destaca Bourg.
No entanto, a Fenabrave alega que, embora o carro passe pela concessionária, a rede de distribuição não recebe porcentagem sobre a venda, por isso se trata de uma venda direta com a montadora.
A Fenabrave diz que as vendas diretas de carros no Brasil representam 30% e que as montadoras teriam perdido o controle deste tipo de operação. Nos Estados Unidos, a rede de distribuição também enfrenta este problema, mas a participação é menor, de 18%, segundo o economista-chefe da Nada, Paul Taylor. Em situação ainda pior, concessionários na Europa tentam resolver o problema na Justiça.
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